ACAPOR denunciou mais um milhar de IP nacionais na Procuradoria-Geral da República, por partilha ilegal de obras com direitos de autor reservados. Já em Janeiro esta associação entregara igual número de denúncias, mas ainda não teve reação do Ministério Público.
Três meses depois de ter entregue mil provas de crimes de violação de direitos de autor, a Associação do Comércio Audiovisual, Obras Culturais e de Entretenimento de Portugal regressou à Procuradoria-Geral da República para apresentar igual número de denúncias.
A ACAPOR revelou que grande maioria destes crimes está relacionada com a partilha ilegal de filmes. Num DVD, esta associação reuniu mais um milhar de endereços de IP associados a este tipo de crimes.
Esta associação não vai desistir, na sua luta contra a pirataria através da Internet e dará sequência a esta operação. Em janeiro, foram entregues outros mil casos, mas o Ministério Público ainda não abriu procedimentos de investigação.
“Não recebemos nenhuma reação relativamente às denúncias apresentadas em janeiro, o que é normal, uma vez que ainda só passaram três meses”, refere o presidente da ACAPOR, Nuno Pereira. No entanto, acredita que um dia os prevaricadores serão incriminados.
“Esperamos que o Ministério Público cumpra a lei e proceda à abertura de inquéritos, para que as investigações avancem”, realçou Nuno Pereira.
Através da Internet, é possível descarregar filmes de forma ilegal, quer para usufruto, quer para venda ilegal, num fenómeno em grande escala que a lei não consegue travar.
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