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Pirataria: Hacker ataca Ana Gomes e outros cinco eurodeputados do PE

pirataria informaticapirataria informatica 600Depois de um hacker ter invadido contas de email, num ataque informático que também atingiu Ana Gomes e outros cinco eurodeputados, o Parlamento Europeu decidiu desligar os acessos a Internet a partir de redes sem fios (wi-fi), adianta o site francês Mediapart. O pirata quis demonstrar a vulnerabilidade dos sistemas informáticos e também retaliar contra o que considera ser uma “inércia” dos políticos ao caso-Snowden, que denunciou espionagem dos EUA.

Um hacker levou a cabo um ataque no Parlamento Europeu, com o objetivo de demonstrar a vulnerabilidade dos sistemas de segurança de Internet. O pirata informático acedeu a 13 contas de email, entre as quais a da eurodeputada portuguesa Ana Gomes, bem como outros cinco eurodeputados.

Depois deste ataque de pirataria informática, o Parlamento Europeu desligou todas as redes sem fios, como medida de precaução, sendo que ordenou um inquérito para perceber o que se passou.

Segundo o site francês Mediapart, este ataque durou semanas e atingiu, além de deputados, as contas de alguns funcionários.

Este pirata informático não atacou apenas as contas dos eurodeputados. Nos últimos meses, de acordo com o Mediapart, acedeu a dezenas de milhares de emails trocados entre governos, além de ter conseguido acesso a documentos considerados confidenciais. Conseguiu chegar a informações privadas e profissionais e também a contactos de agendas.

Aquele site francês publicou os nomes dos eurodeputados atingidos pelo hacker, entre os quais seis eurodeputados (Ana Gomes incluída). Há ainda três parlamentares franceses e um alemão. Há também quatro assistentes parlamentares – um dos quais de Ana Gomes – e seguranças.

Nem os profissionais dos serviços informáticos do Parlamento Europeu foram poupados a este ataque que o Mediapart, a classifica de “político”, para provar as vulnerabilidades dos sistemas do Parlamento.

O pirata também quis retaliar contra o que considera ser “inércia” da classe política europeia “às revelações de Edward Snowden”, antigo colaborador da National Security Agency (NSA) que denunciou espionagem dos serviços secretos norte-americanos.

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