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Pingo Doce: Fornecedores temem ficar com a ‘batata quente’ na mão

pingo_doce_loja_1Investimento foi alegadamente feito por um grupo de parceiros da conhecida cadeia. Centromarca afirma que há fornecedores que poderão não ter sabido antecipadamente que iriam fazer parte do desconto.

Os fornecedores da cadeia Pingo Doce poderão vir a ser os grandes prejudicados pela campanha de desconto de 50 por cento, levada a cabo na passada terça-feira.

Segundo a Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca (Centromarca), para que esta iniciativa fosse possível teve de haver um investimento por parte de parceiros do Pingo Doce. A associação coloca depois a hipótese e deixa a questão no ar, resta saber se os fornecedores dos produtos souberam a tempo que iriam ser parte integrante de toda a campanha.

Ainda segundo a mesma organização, é neste momento importante e urgente conhecer-se a lei atual para este tipo de casos.

Entretanto, continuam as críticas ao Grupo Jerónimo Martins. Embora não condene a ação em si, Paulo Rangel, eurodeputado PSD, apenas questiona a data escolhida pelo Pingo Doce para avançar com a promoção: “A escolha não foi feliz”, sublinhou, na noite desta quarta-feira durante um debate na Universidade do Porto.

Para o social-democrata, o Grupo Jerónimo Martins cometeu também um erro ao não ter condições para receber tanta gente: “Quando se faz disto, é preciso ter infraestruturas que suportem”, afirmou.

Recorde-se que na terça-feira passada, 1 de maio, a polícia teve de ser chamada a várias lojas Pingo Doce onde se registaram mais de 40 incidências, a maior parte envolvendo clientes. Saiba mais aqui.

Entretanto, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) já iniciou uma investigação ao Pingo Doce, de modo a tentar perceber se a conhecida cadeia de lojas fez ‘dumping’, um termo utilizado quando uma empresa vende um determinador produto abaixo do seu preço de custo. Saiba mais aqui.

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