Esta quinta-feira foi dia de autógrafos e conferência de imprensa em Vila Real, O campeonato do mundo de carros de turismo (WTCC) já assentou ‘arraiais’ na cidade transmontana, e os protagonistas do espectáculo puderam já assimilar o ambiente que se vive para lá do Marão,
Depois de um passeio num autocarro de dois andares aberto por parte do traçado e da convivência com os fãs, alguns dos pilotos rumaram à conferência de imprensa onde deram conta do seu estado de espírito e expectativas para esta prova.
Presentes também Rui Santos, o autarca de Vila Real a quem se deve grande parte do esforço pelo evento, e François Ribeiro, o promotor do campeonato, que se mostraram bastante entusiasmados com o fim-de-semana que têm pela frente.
“É um prazer enorme ter o WTCC em Vila Real. Estamos todos empenhados em fazer desta jornada um grande evento. Vamos colocar a imagem de Vila Real e do seu Circuito nos quatro cantos do mundo. Pelo entusiasmo que temos visto em todas as pessoas do Norte de Portugal estamos certos que teremos nos três dias do evento cerca de 200 mil pessoas”, afirmou Rui Santos.
Já para o responsável da Eurosport Events, o traçado é único, pois segundo refere “é muito difícil encontrar num circuito citadino estas condições. Rapidamente percebi que o WTCC tinha de ter uma corrida em Vila Real”. “Desde esse momento até à assinatura do contrato, tudo demorou muito pouco tempo. Estamos muito satisfeitos por aqui estar e estamos confiantes que será um grande fim-de-semana”, considerou ainda François Ribeiro.
Também Tiago Monteiro teve palavras de elogio para o evento, que também o deixa entusiasmado por voltar a correr no seu país, embora destaque que o traçado de Vila Real apresenta os seus desafios. “Tenho um enorme respeito pelo Circuito de Vila Real. É uma pista rápida e exigente onde não existem erros pequenos ou erros grandes. Qualquer erro vai pagar-se demasiado caro. Tenho por isso um enorme respeito pelo traçado. Vamos começar com cautelas e gradualmente aumentando o ritmo”, considerou.
Já Yvan Muller sublinhou a especificidade de uma pista como a transmontana: “A chave do sucesso nos circuitos citadinos é estarmos confiantes com o nosso carro. Para ser-se rápido temos de ter um bom carro. Se não estivermos confiantes não vamos conseguir andar rápido”.
