Os pilotos da Citroën estão a postos para o desafio da velocidade que constitui o Rali da Finlândia, que se disputa no próximo fim-de-semana e é famoso pelos seus incríveis saltos.

A prova nórdica marca o regresso de Kris Meeke ao campeonato do mundo, ciente de que os desafios são bem diferentes daqueles encontrados em Portugal, a sua mais recente vitória no WRC.

Conhecido anteriormente como o Rali dos Mil Lagos, o Rali da Finlândia exige uma grande concentração e a máxima precisão na condução em especiais onde se atingem médias na ordem dos 120 km/h.

Depois da vitória no Rali de Portugal Kris Meeke sabe que tem sobre si algumas das atenções Nas suas oito participações na prova o melhor resultado foi a terceira posição conseguida em 2014.

“Tenho excelentes recordações da prova, como por exemplo a minha estreia na Citroën em 2013 e um lugar no pódio no ano seguinte. Todos os anos sinto acima de tudo um enorme prazer em conduzir nas mais espetaculares estradas do mundo”, sublinha o britânico.

“Nesta temporada não estive presente em todas as provas mas fiz questão de incluir a Finlândia no meu programa. É um rali em que não é raro as diferenças entre os pilotos estarem nas décimas de segundo e isso dá-me a oportunidade de trabalhar no contra-ataque”, refere também Kris Meeke.

“Ganhei em Portugal mas não tenho quaisquer objetivos especiais neste rali. Vou dar o meu máximo em termos de aperfeiçoamento da condução, desfrutando de todos os momentos ao volante. As previsões meteorológicas são de chuva para os três dias em Jyvaskyla, o que vai influenciar sem dúvida o nosso desempenho em função da ordem de partida”, remata o britânico.

Já Craig Breen tentará valer-se da experiência recentemente adquirida num rali de estrutura relativamente parecida. Além disso já teve seis presenças na prova finlandesa.

“Sinto-me melhor preparado para esta prova do que os meus dois primeiros ralis com a equipa. Vou poder contar com a experiência adquirida há um mês e o meu objetivo é começar onde fiquei no Rali da Polónia. Para que este rali seja um sucesso terei de manter um ritmo absolutamente consistente, sem cometer erros”, assegura o irlandês.