Pilotos da Beta em destaque no Enduro Rotas do Douro
À imagem do que tinha sucedido na primeira prova do Campeonato Nacional de Enduro, os pilotos do Team Beta Portugal voltaram a estar em plano de evidência no Enduro Rotas do Douro.
No evento que no passado fim de semana animou Peso da Régua, Diogo Ventura, João Lourenço, Ricardo Wilson e Diogo Sobrosa estiveram na discussão das posições cimeiras das categorias onde competem.
Depois dos pisos arenosos da costa vicentina, foi a vez das encostas do Douro serem palco, durante dois dias, de renhida competição, onde os representantes da equipa sediada em Guimarães se bateram com notável determinação, subindo ao pódio, sendo o abandono de Luís Cardoso a principal contrariedade.
Ventura, foi terceiro classificado da geral e vencedor da classe E1, depois de ter sido segundo no primeiro dia e terceiro no segundo. Wilson foi segundo na Open 2 no derradeiro dia, e Sobrosa teria ganho a Open 1 no derradeiro dia se não fosse uma penalização sofrida nessa jornada.
“Por pouco não consegui novamente a vitória na ‘geral’”, dizia Diogo Ventura após a prova, referindo também: “Em Santo André falhamos por pouco. No primeiro dia um azar impediu que o conseguisse, mas as corridas são mesmo assim. Hoje ataquei e dei o meu melhor numa corrida decidida na última especial, que infelizmente não venci. O trabalho está a ser bem feito por todos na equipa e sabemos que vamos vencer em breve. Quem sabe se em Góis, já de seguida”.
Já Ricardo Wilson lamentou o contratempo do primeiro dia, que não o fez ‘baixar os braços’: “A prova começou da melhor maneira mas um contratempo levou a que penalizasse um minuto e perdesse posições no campeonato. No segundo dia entrei ao ataque mas uma queda na Extreme originou um problema técnico na minha moto, e daí para a frente tentei chegar ao final. O que consegui sem penalizar, pontuando para o campeonato”.
Gonçalo Sobrosa diz que começou bem a prova, “mas na Extreme, na segunda volta, os raios de uma das rodas” da sua moto cederam e isso levou a uma penaliza e a um resultado que “não foi o que procurava”.
Quanto a João Lourenço sentiu-se bem no começo da prova, “mas três quedas nas duas primeiras especiais condicionaram o resultado” no primeiro dia. Depois foi recuperando, “mas a posição final” já “estava condicionada”.
No entanto leva da Régua um balanço positivo, pois sente-se “cada vez mais habituado” à sua moto, uma das melhores máquinas do campeonato. “E isso deixa-me contente e muito moralizado”, acrescenta.
A equipa pensa já na próxima prova, que terá como ‘palco’ a região de Góis, no centro do país.