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Phineas está vivo e autorizado a não ser eutanasiado

phineas 2 210phineas 2 bigPhineas, o cão de Salem (EUA), ganhou a batalha legal pelo direito à vida. O labrador retriever foi ilibado da acusação de ter mordido uma criança e os donos já sabem onde ele está. A comunidade aguarda agora pelo regresso a casa.

Phineas venceu a batalha legal que opunha a comunidade de Salem, no estado do Missouri (EUA), à autarquia. Condenado a ser eutanasiado por alegadamente ter mordido uma criança, este labrador retriever foi sequestrado, por duas vezes, para garantir que permaneceria vivo até ao fim do recurso interposto pelos donos, Patrick and Amber Sanders.

Ontem, o juiz Scott Bernstein validou o recurso, o que impede a autarquia de proceder à eutanásia do cão. A sentença foi tomada um dia depois de, na última sessão do julgamento, um perito em comportamento animal ter salientado que o cão não mordeu a menina, uma vizinha de sete anos que estava a brincar com a filha do casal Sanders.

Antes dessa sessão, uma carta anónima salientava que Phineas fora raptado das instalações do veterinário (onde ficara detido desde o primeiro rapto, feito no canil municipal) por alguém que se identificou como “simpatizante da causa animal”. Na missiva, o anónimo salientava que o labrador retrieve estava a receber os cuidados necessários.

“Estamos contentes pela vitória, mas ainda é um bocado amarga por não termos o Phineas connosco”, salientou o advogado do casal, ao tomar conhecimento da decisão. Horas depois, Joe Simon publicou no Facebook que o cão tinha sido entregue “num lugar seguro” e que ele, o advogado, o tinha visitado.

Na altura do segundo rapto, o chefe da polícia local referiu que “este cão tem mais cunhas nesta comunidade do que pessoas que eu possa contar”, salientando que “noventa e nove por cento da comunidade apoia o Phineas”.

O confronto entre o casal Sanders e o autarca de Salem, Gary Brown, durava há mais de um ano, depois da menina ter entradono jardim e tropeçado, caindo por cima da filha dos Sanders. “Ao ir investigar ou ajudar, o Phineas meteu o focinho, talvez para ajudar a criança a levantar-se”, recordou Patrick: “a menina ficou com uma pisadura, nem sequer sangrou, mas no hospital disseram que tinha sido mordida”. A 22 de junho de 2012, Phineas foi detido pelas autoridades.

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