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PGR egípcio remete à justiça militar 555 supostos membros do Estado Islâmico

O procurador-geral do Egito remeteu à justiça militar 555 supostos membros do braço ativo do grupo extremista Estado Islâmico (EI) na península do Sinai, no leste do país, declarou hoje uma fonte oficial.

Esses 555 suspeitos são acusados de ter formado 43 células terroristas e pertencerem ao grupo Província do Sinai, ramo egípcio do EI, desde 2014, segundo a mesma fonte.

Os alegados extremistas seriam responsáveis por 63 operações terroristas, incluindo o homicídio e a tentativa de assassínio de oficiais e membros das forças armadas e da polícia na província do Sinai Norte, acrescentou.

Das 555 pessoas, 216 estarão presentes nos seus julgamentos, enquanto outras 339 serão julgadas à revelia, disse a fonte oficial.

Desde destituição pelo exército do Presidente Mohamed Morsi em 2013, após grandes manifestações, o Egito enfrenta ataques de grupos extremistas islâmicos.

Centenas de soldados, polícias e civis morreram nesses ataques dos ‘jihadistas’.

A 09 de fevereiro, os militares lançaram operações conjuntas com a polícia contra os terroristas no Sinai Norte.

Cerca de 200 extremistas e pelo menos 33 membros das forças do governo foram mortos desde o lançamento desta operação, chamada “Sinai 2018”, contra o ramo egípcio do EI, segundo os dados oficiais.

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