Notícia da Sábado sobre alegado envolvimento do ex-primeiro-ministro José Sócrates no caso Monte Branco é desmentida pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que emitiu uma nota onde esclarece que “José Sócrates não está a ser investigado nem se encontra entre os arguidos”. À RTP, o ex-primeiro-ministro fala em “canalhice”.
A Sábado faz manchete com José Sócrates, na sua edição de hoje, alegando que o ex-primeiro-ministro é “suspeito no caso Monte Branco”, investigação relativa a branqueamento de capitais.
No entanto, a Procuradoria-Geral da República já fez saber ontem à noite que, “na sequência de notícias vindas a público nas últimas horas (…) esclarece-se que José Sócrates não está a ser investigado nem se encontra entre os arguidos constituídos no Processo Monte Branco”.
Também José Sócrates tinha desmentido qualquer envolvimento no caso, à RTP, apelidando a reportagem da Sábado de “canalhice”. O socialista negou que tenha sido alvo de qualquer diligência processual.
Porém, a Sábado reagiu à nota da PGR, e “reafirma que o ex-primeiro-ministro do PS está a ser investigado pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal”.
“No artigo que a Sábado publica amanhã [hoje] é dito claramente que o Ministério Público retirou uma certidão do processo principal Monte Branco onde consta como suspeito José Sócrates”, escreve a revista na sua edição online.
Na reportagem pode ler-se que o “caso Monte Branco, que já deu origem a vários processos-crime autónomos, incluindo aquele onde é visado José Sócrates”.
A Sábado escreve que “o Ministério Público pondera deter o ex-primeiro-ministro para interrogatório”, e que José Sócrates “está sob vigilância há vários meses e já lhe quebraram o sigilo bancário e fiscal”.
Saiba o que é o processo Monte Branco