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Petrolíferas internacionais com interesse renovado na África subsaariana

A consultora Fitch antevê um renovado interesse das petrolíferas e gasistas internacionais nos mercados emergentes, entre os quais está a África subsaariana, o que se vai traduzir num aumento da exploração de petróleo e gás nesta região.

“A recuperação do preço do petróleo vai oferecer algum alívio à África subsaariana, que está entre as regiões mais atingidas pela recente descida global do preço das matérias-primas”, lê-se na parte do relatório sobre o setor do petróleo e gás em Moçambique que incide sobre esta região africana.

“Nos próximos trimestre, esperamos que as companhias internacionais de petróleo e gás mostrem um renovado interesse nos mercados de fronteira, o que se vai traduzir num aumento das atividades de exploração, sustentado também por melhores balanços empresariais e por uma canalização dos melhores resultados financeiros para estas atividades, lê-se no relatório.

No documento, enviado aos clientes e a que a Lusa teve acesso, os analistas escrevem que, “no entanto, serão precisos investimentos novos substanciais para compensar as taxas de declínio da produção de petróleo em toda a região”.

No gás, a perspetiva de evolução é “substancialmente mais positiva”, notam os analistas, salientando que a produção “vai ter um forte ganho nos próximos dez anos, sustentado pelo desenvolvimento dos grandes recursos de gás descobertas na África Oriental e Ocidental”.

Apesar do crescimento da produção de petróleo previsto para este ano, de 4,7 por cento, a Fitch antevê uma queda média de 0,3 por cento da produção petrolífera até 2028 por causa das “fortes taxas de declínio nos atuais poços, que vão puxar o crescimento novamente para o ‘vermelho'”.

A produção regional concluem, “tem sido desapontante nos últimos anos, arrastada pelo desempenho abaixo do potencial na Nigéria e em Angola, país que, apesar de ter visto em julho de 2018 o início da produção no campo Kaombo, pela Total, pesará fortemente na produção regional na próxima década por causa dos parcos investimentos de capital e nas fortes taxas de declínio na produção dos poços”.

Sem novos grandes investimentos, a Fitch prevê que a produção de petróleo resvale para 1,15 milhões de barris por dia em 2028, o que representa uma declínio de 520 mil barris quando comparado com o nível de 2018, alerta esta consultora.

Lusa

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Lusa

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