Economia

Petróleo, euro e bolsas em queda após resultados nas eleições na Grécia e França

bolsaNa ressaca dos resultados eleitorais na Grécia e na França, o petróleo, as bolsas europeias e o euro estão em queda, nesta segunda-feira. A viragem à esquerda na França e a insegurança política ditada pelas urnas na Grécia deixaram os mercados e investidores desconfiados. A bolsa de Lisboa está a perder 0,71 por cento, menos do que as bolsas de Frankfurt, Paris e Madrid.

Os resultados eleitorais de ontem em solo francês e helénico, sobretudo, suscitaram desconfiança nos investidores, o que se repercute no valor do petróleo e do euro, que estão em queda, na manhã desta segunda-feira.

Num dia em que a Europa foi às urnas, os mercados e bolsas internacionais transmitem dúvidas, em virtude da intermitência política na Grécia, que não tem uma maioria que permita estabilidade política, e da mudança de ideais na França, com Hollande a prometer desviar o percurso do país.

No entanto, realce-se, já antes destas eleições se verificavam tendências de queda, quer no euro, quer no petróleo. Relativamente à moeda única, trata-se da sexta sessão consecutiva a cair. Hoje, desvalorizou 0,58 por cento, caindo para mínimos de há três meses.

Estas votações revelaram que existem sinais de descontentamento por parte das populações, que decidiram mudar. Este facto resulta numa intermitência no valor das matérias-primas.

O petróleo caiu para 1,18 por cento (para 97,33 dólares), nos EUA, enquanto o Brent desceu 0,71 pontos percentuais, para 112,38 dólares por barril. Assinale-se que no mercado que serve de referência para a Europa (Brent) a queda foi mais ligeira.

De acordo com declarações do economista Michael McCarthy à Bloomberg, citadas pelo Jornal de Negócios, a queda no valor do petróleo resulta de uma “confluência de fatores”, que estão a provocar pressão no mercado petrolífero (repetem-se as quedas no valor do barril, o que tem provocado descidas sucessivas nos preços da gasolina e do gasóleo, em Portugal).

McCarthy sublinha que os números do emprego nos EUA estão aquém do esperado, mas destaca também “os resultados eleitorais na Grécia e na França”.

Relativamente às bolsas, assinale-se que em Lisboa a abertura foi em queda, na ordem dos 0,71 por cento. A tendência nas praças europeias é semelhante. Paris acordou com uma queda de 1,45 por cento, após a vitória de Hollade, sendo que Frankfurt, na Alemanha, recuou 1,71 por cento. Também a bolsa de Madrid está a descer 1,60 por cento.

Em destaque

Subir