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Peritos internacionais começam hoje a investigar alegado ataque químico a Douma, na Síria

Peritos da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) começam hoje a investigar na Síria o alegado ataque com armas químicas contra a cidade rebelde de Douma, em Ghouta Oriental, informou a organização internacional.

Segundo a OPAQ, ao abrigo de um convite oficial do governo sírio, dois grupos de peritos chegaram na quinta e na sexta-feira ao país, iniciando hoje o seu trabalho.

Esse trabalho passará por recolher “amostras químicas, ambientais ou biomédicas”, questionar vítimas, testemunhas e pessoal de saúde ou mesmo participar em autópsias, segundo a organização.

Um primeiro “relatório de situação” será submetido ao fim de 24 horas de missão e um “relatório preliminar” ao fim de 72 horas, quando é previsto que a equipa regresse a Haia, sede da OPAQ.

Um relatório final será publicado 30 dias depois do final da missão.

Mais de 40 pessoas morreram e 500 foram afetadas no ataque de 07 de abril contra a cidade rebelde de Douma, em Ghouta Oriental, que segundo organizações não-governamentais no terreno foi realizado com armas químicas.

A oposição síria e vários países acusam o regime de Bashar al-Assad da autoria do ataque, mas Damasco nega e o seu principal aliado, a Rússia, afirmou que o ataque foi encenado com a ajuda de serviços especiais estrangeiros.

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