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Pereira Cristóvão arguido: PJ suspeita de trama contra árbitro José Cardinal

sportingSegundo o DN, a Polícia Judiciária (PJ) suspeita de que o vice-presidente do Sporting Paulo Pereira Cristóvão, entretanto constituído arguido, tenha simulado o pagamento ao árbitro assistente José Cardinal. Decorreram buscas em casa do dirigente e na sede do clube de Alvalade. Também a empresa de Cristóvão foi alvo da investigação das autoridades.

As investigações ao alegado depósito de 2000 euros na conta de Cardinal podem ter invertido o rumo. Segundo adianta o Diário de Notícias, Paulo Pereira Cristóvão, dirigente do Sporting e antigo inspetor da PJ, é suspeito de ter enviado uma pessoa da sua empresa à Madeira, para fazer o depósito de 2000 euros na conta do árbitro.

O objetivo seria, de acordo com suspeitas da PJ, criar um falso caso de corrupção, cujas suspeitas recaem agora sobre José Cardinal, árbitro assistente nomeado para o Sporting-Marítimo de dezembro passado.

Depois das buscas de hoje, Paulo Pereira Cristóvão foi constituído arguido, bem como um funcionário da empresa do dirigente leonino. Em causa, estará a suspeita de armadilha.

O caso foi suscitado pelo próprio Sporting, que apresentou uma denúncia à PJ, onde revelava ter provas (o talão de depósito) de que 2000 euros teriam sido depositados na conta de José Cardinal, em vésperas de um encontro entre leões e Marítimo. O depósito teria sido realizado a partir de uma agência bancária madeirense.

José Cardinal foi afastado da partida, medida justificada, na altura, por “motivos pessoais”. A partida entre as duas equipas, relativa aos quartos de final da Taça, terminou com vitória da equipa de Alvalade (3-0).

Os dirigentes do clube de Alvalade contactaram a Federação Portuguesa de Futebol, o que suscitou uma reunião entre Fernando Gomes, líder federativo, e Vítor Pereira, presidente do Conselho de Arbitragem. A investigação prosseguiu, com as diliências levadas a cabo hoje pela PJ. As buscas resultaram em dois arguidos: Paulo Pereira Cristóvão e um funcionário seu, que se presume ser o autor do depósito de 200 mil euros, na conta de Cardinal.

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