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Pequim pretende inscrever 14 monumentos como património da UNESCO

A cidade de Pequim pretende candidatar o mausoléu de Mao Tse-Tung e a Praça Tiananmen, símbolos do regime comunista, a Património Mundial da UNESCO, anunciou hoje a imprensa oficial chinesa.

A Câmara de Pequim tenciona propor um grupo de 14 monumentos à Organização das Nações Unidas para a Ciência, Educação e Cultura (UNESCO), fez saber o responsável pelo património cultural da cidade, Shu Xiaofeng, em declarações publicadas pelo diário em inglês Global Times.

Na lista dos monumentos escolhidos, encontra-se o mausoléu de Mao Tse-Tung, construído após a morte em 1976 do fundador do regime comunista.

Este túmulo é visitado todos os dias por centenas de pessoas, que se reúnem junto dos restos mortais do governante, cujas imposições políticas e económicas resultaram na morte de milhões de chineses, depois de ter tomado o poder em 1949.

O mausoléu fica no lado sul da Praça Tiananmen, a maior praça do mundo e que será também candidata a património mundial da UNESCO.

A praça construída no século XV foi o local de vários marcos na história chinesa, como os protestos de 1989 para a democracia, que foram seguidos da repressão que custou a vida de centenas de pessoas.

O objetivo do município é de inscrever até 2035 um conjunto de 14 monumentos históricos, situados no “eixo norte-sul” da capital, na lista de património mundial.

A Cidade Proibida, antiga residência dos imperadores chineses, localizada a norte da Praça Tiananmen, assim como o Templo do Céu, são considerados como património individual da UNESCO desde 1987 e 1998, respetivamente.

Alguns moradores da cidade serão obrigados a mudar-se, de forma a transformar estes locais de acordo com o seu estado original, afirmou Shu, de acordo com o jornal Global Times.

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