O Japão executou 11 condenados desde que o Partido Liberal Democrata chegou ao poder, em 2012. As mais recentes aplicações da pena capital ditaram a morte de um incendiário, num ato em que morreram cinco pessoas, e um líder de uma rede criminosa.

O Japão executou hoje dois condenados, fazendo elevar o total para 11 desde que, em 2012, o Partido Liberal Democrata chegou ao poder.

De acordo com o ministro da Justiça, Sadakazu Tanigaki, o primeiro dos presos hoje executados foi enforcado em Sendai, no sudoeste do país.

A justiça aplicara a pena capital a Mitushiro Kobayashi, de 56 anos, por este ter incendiado um escritório, com cinco pessoas a morrerem devido a esse crime.

O outro preso a ser executado foi Tsutomu Takamizawa. Aos 59 anos, este líder da Yakuza, a temida máfia japonesa, foi considerado responsável por um atentado que resultou na morte de três pessoas.

Tanigaki assegurou que ambos os casos foram “examinados detalhadamente”, com a pena de morte a ser considerada a única forma de respeitar as vítimas e familiares.

A par dos EUA, o Japão é a única democracia, entre os países industrializados, onde a pena capital ainda é aplicada.

Quando um preso é condenado à morte, é enforcado sem aviso prévio, nem testemunhas.