Um atentado cometido pela ETA em 2009 valeu hoje uma pena de prisão de 3680 anos a cada um dos três membros condenados: Daniel Pastor Alonso, Iñigo Zapirain Romano e Beatriz Etxebarria Caballero. O trio atacou à bomba uma caserna da Guarda Civil, em Burgos, e a Justiça espanhola sentenciou-os culpados de 160 tentativas de assassínio.
O caso ocorreu na madrugada de 29 de julho de 2009. Os três elementos do grupo separatista basco ativaram uma viatura armadilhad com 700 quilos de explosivos, a qual tinha sido estacionada por Daniel Pastor nas imediações da caserna. A explosão provocou 160 feridos, incluindo 14 crianças.
O tribunal da Audiência Nacional (Madrid) condenou cada membro da ETA a 24 anos de prisão por cada uma das 160 tentativas de assassínio. A esta pena acrescem 20 anos de prisão por estragos materiais. Contas feitas, cada elemento foi condenado a uma pena de 3860 anos de prisão.
De acordo com o juiz Alfonso Guevara, a Justiça teve em conta uma atenuante: por ser um período de férias, muitos moradores estavam ausentes, o que terá contribuído para que não se registasse qualquer vítima mortal. Contudo, entre as 160 vítimas foram incluídas crianças que não apresentavam qualquer ferimento físico, mas às quais foram reconhecidos danos psicológicos.
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