O presidente da Liga afirmou que “foi ultrapassada uma linha vermelha” com as agressões na Academia do Sporting, esta tarde. “Isto não é um caso desportivo, é um caso de polícia”, sustentou.
Em entrevista à RTP3, Pedro Proença frisou que “a Liga não se revê” nos atos de violência que se registaram em Alcochete.
“Agressões e atos de vandalismo são inaceitáveis”, repetiu.
Como agente do futebol, o antigo árbitro manifestou a solidariedade para com todos os jogadores, treinadores e outros funcionários do Sporting agredidos.
“Os dirigentes têm que perceber que no futebol não vale tudo. A Liga vai continuar a fazer o seu trabalho, com toda a gente que quiser mudar esta página”, garantiu.
Pedro Proença lembrou ainda que o futebol português tem “uma responsabilidade ainda maior” a defender: “Somos campeões da Europa de 2016”.
“Hoje atingimos um ponto que deve merecer uma reflexão muito profunda daquilo que estamos a fazer. O futebol português não é isto. É uma página negra do futebol em Portugal”, condenou.
Deixando “uma palavra de condenação veemente de todos estes atos primários”, o presidente da Liga fez ainda questão de passar uma mensagem especial a Jorge Jesus, “uma pessoa que eu, enquanto árbitro de futebol, aprendi a reconhecer o seu trabalho”.
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