Motociclismo

Pedro Bianchi Prata e companheiros com ‘etapa limpa’ no Panafrica Rally

Pedro Bianchi Prata, Arcélio Couto e Jairo Alves conheceram um segundo dia de Panafrica Rally sem problemas e por isso puderam subir nas classificações de motos e quad.

No percurso de 230 quilómetros Couto foi o melhor dos três pilotos do Team Bianchi Prata, ao obter o 15º lugar nas duas rodas, apesar da queda sofrida já no final da tirada. Bianchi Prata terminou logo a seguir.

Como consequência o piloto do Porto subiu uma posição em relação ao lugar que ocupou no prólogo, num dia onde o estreante Jairo Alves melhorou a sua classificação, mas foi Arcélio quem deu nas vistas. O piloto da Honda # 39 imprimiu um ritmo forte e consistente e o resultado espelhou isso mesmo.

O dia começou bem, andei bem, recuperei algumas posições. A 20 km do final, não consegui ter visibilidade devido ao sol e ao transpor uma duna grande sofri uma queda aparatosa. Entretanto consegui chegar ao fim, não pela pista, mas pela estrada, vamos ver se estou em condições para partir para o dia de amanhã”, revelou o piloto que terminou a etapa em 12º lugar da ‘geral’.

Pedro Bianchi Prata destaca a etapa exigente e dura, que optou por cumprir com alguma cautela, a fim de não comprometer a restante corrida que só há dois dias se iniciou. O conceituado piloto enaltece ainda a beleza das paisagens que cruzou.

“Foi um dia longo, difícil, com muita navegação, muitos perigos, muita pedra, partes muito rápidas também e bastantes dunas. Fizemos quase 45 km de dunas. Na minha opinião não era um dia para atacar, era um dia para tentar cumprir com calma, tentando chegar ao final”, referiu o piloto do Porto.

O líder do Team Bianchi Prata diz que agora “o objetivo é manter esta toada, sem atacar em demasia, sem cometer erros de navegação que possam comprometer o resultado. Rolar e desfrutar de Marrocos e isso hoje foi conseguido em pleno, foi um dia espetacular, mesmo muito bonito”.

Na competição quad Jairo Alves optou, tal como Bianchi Prata, por um andamento cauteloso. “Esta primeira etapa correu muito melhor que ontem, não houve erros de navegação, nem andei perdido. O percurso tinha pistas com muita pedra, não consegui atacar mais porque estava com receio de estragar material ou até mesmo furar e optei por um ritmo mais calmo para não me enganar e não perder mais tempo do que aquele que perdi ontem. Consegui subir algumas posições, por isso o dia para mim foi muito positivo”, salientou o piloto inscrito com o nº 71.

Hoje disputa-se a terceira especial deste rali com cerca de 300 quilómetros, 290 dos quais cronometrados.

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