Motociclismo

Pedro Bianchi Prata 15º num dia azarado para Jairo Alves

Pedro Bianchi Prata esteve em bom plano no quarto dia do Panafrica Rally, marcado pelo acidente que deteve Jairo Alves no percurso, sendo que Arcélio Couto perdeu tempo ao parar ajudar o piloto do quad.

A mais extensa das etapas desta prova que se está a disputar no norte de Marrocos deixou ‘marcas’ no Team Bianchi Prata, já que só decorreu de feição para o ‘chefe-de-fila’, após o infortúnio de Jairo Alves.

Mais tarde o piloto explicou o que sucedeu: “A etapa de hoje não correu da melhor forma para mim, uma vez que quando rolava na segunda posição entre os Quad, ao km 70, numa zona muito rápida, com muita pedra, embati numa dessas pedras e danifiquei o Quad, de tal maneira que não consegui continuar a etapa.

“Tive de parar e vou agora sofrer uma forte penalização, talvez de seis horas. Estou em crer que vou felizmente conseguir concertar o Quad e arrancar para a etapa de amanhã, mas já sem qualquer ambição de lutar pelo pódio na minha categoria”, acrescentou resignado Jairo Alves.

Ao parar para o ajudar Arcélio Couto viu o seu tempo condicionado e completou a etapa na 32ª posição das motos, onde Pedro Bianchi Prata teve uma atuação diametralmente diferente, embora nem tudo tenha sido fácil: “Correu tudo bem, mas cometi um ligeiro erro de navegação. Estava no caminho certo mas depois uma nota não batia certa. Andei para frente e para trás e com isso perdi certa de dez minutos”.

“Fiquei sem gasolina ao chegar ao fim da especial, tive um problema a puxar a gasolina de um depósito para o outro. Tive de tirar gasolina do depósito de baixo com uma garrafa que encontrei no meio do deserto e com ela consegui passar gasolina de um depósito para o outro e assim chegar ao fim. Foi uma etapa dura, com o percurso muito interessante, com todo o tipo de piso”.

Para Arcélio Couto este quarto dia “foi talvez o maior sacrifício desportivo” que viveu. “A etapa até correu bem. Ainda parei na primeira parte para ajudar o Jairo com o Quad, mas infelizmente não consegui. Perdi lá cerca de 40 minutos. Depois retomei o percurso e conclui o setor sem problemas”, referiu.

O piloto da Honda # 34 sublinhou também a última parte da tirada “foi mesmo muito dura, com muitos ‘fora de pista’, pedras muito grandes”, por isso ao fim “completamente exausto, mas a mota não deu quaisquer problemas, tem-se portado muito bem”.

O Panafrica Rally prossegue hoje, com a quinta e penúltima etapa da edição 2019, uma especial sem ligação que terá setor seletivo de 250 km.

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