Os bombeiros de Algueirão, em Mem-Martins, foram impedidos de dar continuidade a um peditório que faziam junto de locais de voto e que dizem ser uma espécie de tradição. Joaquim Leonardo, comandante da corporação em causa, mostra-se admirado com este impedimento, que tem gerado polémica naquela região.
“Como acontece há cerca de 30 anos, os bombeiros prestaram ajuda a várias pessoas que tem dificuldades em deslocar-se para votar, ou que precisam de um acompanhamento, por causa da idade. Nestas ocasiões, costumamos levar latas para que cada um possa fazer o seu donativo”, contou o comandante da corporação, em declarações ao Correio da Manhã.
E lembrou que esta situação “nunca” tinha acontecido.
“Nunca tivemos problemas”, disse, relatando que foram informados através da “esquadra da PSP” que lhes ligou a dizer que “tinham recebido uma queixa por estarmos a fazer um peditório. Perguntaram se tínhamos licença. Como não temos, pediram-nos que suspendêssemos o peditório, o que fizemos imediatamente”.
“Nunca nos tinha sido pedida uma licença”
Joaquim Leonardo salienta ainda que, após esta denúncia, saíram dos locais de voto onde estavam a realizar o referido peditório.
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