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Pedidos de asilo recuam em 2018 na UE e sobem em Portugal

Os pedidos de asilo recuaram 11 por cento na União Europeia (UE) em 2018, face ao ano anterior, para os 580.845, com Portugal a evoluir na tendência inversa, com uma subida de 22 por cento, para os 1.240, segundo o Eurostat.

De acordo com o gabinete estatístico europeu, em 2018 foram apresentados 580.845 novos pedidos de asilo na UE, um recuo de 11 por cento face aos 654.610 registados em 2017.

Portugal foi um dos Estados-membros que registaram uma tendência inversa à da UE, com um aumento de 22 por cento dos pedidos de asilo apresentados pela primeira vez.

Os maiores recuos foram registados na Hungria (-80 por cento, para os 635), Roménia (-59 por cento, para os 1.945) e Estónia (-51 por cento, para os 90).

As maiores subidas foram observadas na Eslovénia (95 por cento, para os 2.800 pedidos), em Chipre (70 por cento, para os 7.610) e Espanha (60 por cento, para os 52.730).

Na UE, os pedidos de asilo apresentados por sírios representam a maior percentagem do total (14 por cento, 80.920), seguindo-se afegãos (7 por cento, 40.990) e iraquianos (7 por cento, 39.595), sendo que estas três nacionalidades representaram, no seu conjunto, quase 30 por cento do total.

Em Portugal, a maior parte dos novos pedidos de asilo foram apresentados por nacionais de Angola (18 por cento, 225), seguindo-se a Ucrânia (11 por cento, 135) e a República Democrática do Congo (10 por cento, 130).

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