Um casal australiano chamou um Uber para ir a uma festa, no sábado à noite, e viram chegar um carro com uma publicidade a uma empresa de strippers. “A ironia é que íamos para uma festa temática sobre mau gosto”, comentou a cliente, Christine Green.

Enquanto em Portugal se discute se a Uber é “ilegal”, como ainda ontem defendeu o ministro do Ambiente, noutros países tornou-se já um meio de transporte habitual. E, tal como os táxis, passou a ser um suporte ambulante para publicidade.

Mas quando Christine Green e o marido, Robert, pediram um Uber para ir a uma festa, no passado sábado à noite, nunca imaginaram ver chegar um carro com uma publicidade a… uma empresa de strippers.

“A ironia é que a festa, de uma pessoa que fazia o 50.º aniversário, tinha como tema o mau gosto. Pensámos que ia ser hilariante” chegar à festa num anúncio a strippers, comentou Christine Green: “Não ia correr tão bem mesmo que tivéssemos pensado nisto”.

Há oito meses que o casal tem recorrido ao Uber e, como outros amigos fazem o mesmo, têm uma espécie de competição sobre quem tem o melhor carro. “Normalmente sai-me o Datsun”, adiantou Christine, “mas agora que a vitória está garantida”.

“As pessoas gostam de tirar fotos junto ao carro”, revelou a condutora, Dee Michael, garantindo que nunca a confundiram com… uma stripper.

“Eu já conhecia os donos da empresa e soube que tentaram meter publicidade nos táxis, mas não foram autorizados. Quando eu referi que ia começar a guiar um Uber eles perguntaram-se se eu estava interessada em exibir os anúncios deles”, acrescentou.