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Divórcio nos EUA tratado pelo Facebook por ordem judicial

facebok email Foi determinado por um juiz de Nova Iorque que um divórcio se processe pelo Facebook. A mulher, Ellanora Baidoo, não consegue notificar o marido e o magistrado Mattheu Cooper, do Supremo Tribunal de Manhattan, permitiu que a rede social sirva de plataforma para pôr termo a este casamento fracassado. Segundo o jornal norte-americano The Daily News, o marido ainda não consultou a mensagem.

Ellanora Baidoo conseguiu obter uma permissão pouco comum da justiça dos Estados Unidos: poderá notificar o marido, Victor Sena Blood-Dzraku, do processo de divórcio através do Facebook.

A decisão partiu do juiz Mattheu Cooper, do Supremo Tribunal de Manhattan, segundo relata o The Daily News, nesta segunda-feira. E resulta de um pedido feito pela mulher, que não conseguiu contactar o marido.

O juiz definiu mesmo a periodicidade do envio das mensagens através da rede social.

“Este trâmite deve ser repetido pelo advogado uma vez por semana, durante três semanas, ou até que o réu tome conhecimento”, realça o juiz, citado por aquele jornal norte-americano.

Ellanora, enfermeira em Nova Iorque, tentou por diversas vezes e de todas as formas entregar os documentos do divórcio, mas nunca conseguiu fazê-lo, porque Victor não se predispõe e está a complicar a separação.

Também não é conhecida a residência do marido. A última morada conhecida deixou de estar atualizada desde 2011.

A mulher não tem qualquer contacto do marido e não sabe onde é o local de trabalho (se é que existe). Chegou mesmo a contratar um detetive particular para localizar o marido.

Ellanora Baidoo estabeleceu os mais recentes contactos com Victor através do telefone e do Facebook.

Assim, o juiz determinou que a notificação seja feita através desta rede social, o que já aconteceu. O problema é que o marido ainda não respondeu.

De acordo com Andrew Spinell, advogado da mulher, Victor e Ellanora casaram em 2009. No entanto, os desentendimentos não tardaram.

O marido recusou-se a cumprir uma promessa que fizera: formalizar o casamento com uma cerimónia tradicional, no Gana, país natal do casal.

E foi mesmo este o motivo da separação, porque a enfermeira fazia questão de cumprir a tradição e ter os familiares na cerimónia.

Frase: “Este trâmite deve ser repetido pelo advogado uma vez por semana, durante três semanas, ou até que o réu tome conhecimento”, realça o juiz

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