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‘Pedagogia Cívica’ apresentado em Vila Nova de Gaia

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O livro ‘Pedagogia Cívica’, de Joaquim Jorge, foi apresentado nesta segunda-feira, em Vila Nova de Gaia, numa cerimónia que contou com as presenças de algumas personalidades, entre as quais a ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, que considerou a obra uma “reflexão da reflexão”, e António Tavares, provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto.

‘Pedagogia Cívica’, da Chiado Editora, tem prefácio de Marcelo Rebelo de Sousa e posfácio de Rui Moreira.

Esta obra resulta de uma persistência do autor, que não desiste, em tempo de indiferença, que pensa na Democracia, propõe soluções e abriu vários espaços de debate.

Assinado por um ‘provocador’ por excelência, o livro é um ‘murro no estômago’ aos intolerantes e à degradação do sistema político é um provocador por excelência.

“Estou farto. Não tenho pachorra para aturar determinadas pessoas, somos um país de pindéricos, não sou hipócrita, não tolero novos ricos intelectuais, não tenho paciência para alguns políticos, não suporto a maldade e as injúrias”, realça Joaquim Jorge, num raciocínio que resume muito bem o que se pode ler nesta ‘Pedagogia Cívica’.

O autor aponta o dedo ao que tem corroído a Democracia, à crise de identidade da Europa, à transparência política e ao deslumbramento por um cargo que deve ser encarado como missão, “num momento em que pensar parece ser um exercício muito árduo”.

Joaquim Jorge embarca numa viagem que não entra apenas na esfera política: aborda, por exemplo, o abandono e os maus-tratos aos animais. Evoca Martin L.King, o consumismo, a falta de sensibilidade.

‘Pedagogia Cívica’ é o resultado de uma história de vida dedicada à… pedagogia cívica – por exemplo, nos inúmeros debates com personalidades de diversas áreas. O título da obra não poderia ter sido melhor escolhido.

“É fundamental prestar contas à sociedade e os políticos devem dar o exemplo, pois o exercício de cargos públicos implica uma responsabilidade. Há uma desilusão geral. As pessoas estão saturadas de injustiça e corrupção. Mas não nos podemos render. É fácil criticar sem apresentar soluções… Por isso, o futuro passa pela cidadania”, realça Joaquim Jorge.

“Importa ler Pedagogia Cívica. É uma obra rara e pede a Joaquim Jorge para não se demitir de intervir porque perderíamos todos”, sustenta, por seu turno, Paula Teixeira da Cruz.

O provedor da SCMP,  António Tavares, diz que o livro e o autor “estão bem um para o outro”. “É um livro de causas. Estamos numa sociedade cruel e Joaquim Jorge desperta a nossa consciência”, conclui.

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