No debate sobre o PEC, na Assembleia da República, o líder da bancada socialista, Francisco Assis acusa sociais-democratas de optar “por um caminho indigno”, pouco preocupado com a “responsabilidade”, centrado apenas na “popularidade”.
Assis foi duro com o PSD, acusando Passos Coelho de seguir o caminho mais fácil, sem ter consciência dos efeitos que um chumbo do PEC trarão ao país. Falou em Inglês para a comunidade internacional, mas “é incapaz de dizer aos portugueses qual a alternativa que propõe”.
“O grupo parlamentar do PS foi até ao limite. Mas o PSD optou por um caminho indigno, de um partido que no passado prestou grandes serviços a Portugal”, disse Francisco Assis.
O líder da bancada socialista elogia José Sócrates e seu executivo: “Orgulhamo-nos do trabalho do Governo e temos consciência dos obstáculos que enfrenta. Preferimos a responsabilidade à popularidade”.
Teixeira dos Santos avisa que o défice, em 2012, será superior a 4 por cento do PIB, se nada for feito. “Sem o PEC, os portugueses sofrerão mais”, disse o ministro das Finanças. “Só com um amplo entendimento político teremos capacidade para corrigir os desequilíbrios que impedem um crescimento sustentado”.
PSD acusa Governo de não governar, de “falhanço clamoroso”, de ter “instalado a desgraça. Este PEC, segundo os sociais-democratas, revela “insensibilidade social, castiga pessoas, famílias e empresas”.
