Os responsáveis da troika comentaram o PEC 4, proposto pelo Governo. Na análise às propostas que o Governo preconizava, detetaram diversas lacunas. “Não era suficientemente profundo em termo de reformas fiscais”, sublinhou Poul Thomsen, do Fundo Monetário Internacional.
“O PEC 4 seria um ponto de partida, mas não era abrangente. Tinha elementos positivos em termos fiscais, mas faltava-lhe medidas mais específicas, importantes, para 2012 e 2013. Não era suficientemente profundo em termo de reformas fiscais”, resumiu Thomsen,
Poul Thomsen refere ainda que as medidas fiscais “não se afiguravam concretas” e o objetivo de reduzir o défice “era irrealista”. Estes defeitos foram corrigidos, graças ao acordo agora alcançado.
“O plano de ajuda a Portugal é abrangente e fará face aos desafios económicos que Portugal enfrenta. Este programa permitirá uma economia competitiva, incrementa emprego e promove o crescimento. E recebeu um grande apoio por parte de todos os partidos”, sublinha Thomsen.