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PCP denuncia descargas poluentes no rio Lima

O PCP denunciou hoje descargas poluentes no rio Lima, em Ponte de Lima, a partir da estação elevatória de águas residuais de Santa Comba, mas a Águas do Norte admite apenas “situações pontuais de sobrecarga” associadas a chuva intensa.

Num requerimento dirigido ao Ministério do Ambiente, a que a agência Lusa teve hoje acesso, a deputada do PCP Carla Cruz questiona sobre diligências que possam ter sido tomadas pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), solicitando “informação sobre o tipo de intervenção, resultado da intervenção e a data da realização da diligência”.

No requerimento, Carla Cruz, apoia-se em informação que chegou ao grupo parlamentar do PCP através do Movimento para a Defesa do Rio Lima (Molima), com sede naquele concelho do distrito de Viana do Castelo.

Segundo aquela associação ambientalista “as descargas ocorrem há mais de dois anos, pelo que o movimento acredita que a estação se encontra inoperativa e fora de serviço”.

Em resposta escrita a um pedido de esclarecimento enviado pela agência Lusa, a empresa Águas do Norte explicou que a estação de elevação de águas residuais em causa, integrada no subsistema de saneamento de Ponte de Lima, “tem funcionado de forma regular, não existindo histórico recente de qualquer tipo de problema operacional que possa dar origem à situação descrita”.

“A Águas do Norte detém um sistema de supervisão central e que monitoriza todas as suas instalações, não existindo registos de anomalias no funcionamento desta infraestrutura”, refere.

A empresa admite apenas que “poderão existir situações pontuais de sobrecarga hidráulica resultante da afluência excessiva de águas pluviais provenientes das redes municipais de saneamento, os quais são associados aos episódios de elevada pluviosidade que se têm verificado nas últimas semanas”.

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