O secretário-geral do PCP acusou hoje o PSD e o CDS-PP de “profunda hipocrisia” por apontarem “o dedo” a situações no país de que, “tal como o PS”, também são responsáveis.
“Alguns voltam” agora “a trazer à ordem do dia a desertificação” e os “custos da interioridade”, mas “são os mesmos que forçaram à ruína, ao abandono da agricultura familiar, que levou ao encerramento de balcões da Caixa Geral de Depósitos, dos serviços postais, das freguesias”, disse o líder do PCP, Jerónimo de Sousa.
No encerramento de um debate promovido pelo partido em Montemor-o-Novo (Évora), o secretário-geral comunista considerou mesmo que “é caso para dizer” que “só não levaram o cemitério porque não” o podem tirar da terra.
“E é por isso que é da profunda hipocrisia [CDS-PP e PSD] virem apontar o dedo quando eles são responsáveis, tal como o PS, diga-se, da situação” em que se encontra hoje o país, “particularmente os problemas estruturais” que subsistem em Portugal, criticou.
Segundo Jerónimo de Sousa, a solução para “os problemas acumulados por anos de política de direita não encontra, nem encontrará resposta no PS, no PSD e no CDS, principais responsáveis pela situação do país”.
E “o que vemos hoje mais o confirma. Do PSD e CDS, o que os portugueses podem esperar é o regressar, sem olhar a meios, para o retrocesso social e económico, a liquidação de direitos, saque de salários e rendimentos”, argumentou.
“Bastaria ver como falam com desprezo das medidas tomadas a favor das condições de vida do povo como se fossem simples medidas eleitoralistas”, afirmou, no discurso com que encerrou o debate “Políticas para o Território – Desenvolvimento Equilibrado – Uma Visão Estratégica”.
PSD e CDS-PP, continuou o líder comunista, “às segundas, quartas e sextas e domingos proclamam que se deu tudo a todos”.
Mas, “às terças, quintas e sábados vêm dizer que os problemas aí estão, que é preciso a melhoria dos serviços públicos, dos transportes, da saúde, da educação”, disse.
Os dois partidos até falam “da degradação dos CTT, mas calam e não dizem aos portugueses quem privatizou” a empresa, realçou Jerónimo de Sousa, acrescentando: “E foi o PSD e o CDS, que agora ataca e critica a situação em que se encontram os CTT”.
Na intervenção no debate em Montemor-o-Novo, o secretário-geral do PCP dirigiu igualmente críticas ao governo minoritário do PS, que “continua a insistir na ideia de que é possível dar a solução aos problemas do país” submetendo Portugal “às imposições da União Europeia e do Euro, amarrados a uma dívida insustentável”.
“Nada mais falso. Não haja ilusões. Portugal precisa de romper com a política e com as receitas que afundaram o país e afirmar uma visão e objetivos opostos aos que conduziram Portugal ao declínio e arruinaram uma larga parte do território”, defendeu.
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