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Paulo Macedo diz que doentes oncológicos não pagam transporte

paulo_macedo1Paulo Macedo, ministro da Saúde, garantiu na comissão parlamentar que os doentes oncológicos que necessitem de tratamentos de forma repetida não terão de pagar transporte para as unidades de saúde. Esta informação surge após testemunhos de pacientes que estão a faltar a tratamentos de quimioterapia e radioterapia, por não terem dinheiro para suportar serviço de transporte.

Paulo Macedo participou nesta quarta-feira numa Comissão Parlamentar de Saúde, onde esclareceu que o Ministério da Saúde assegura o transporte de doentes que necessitem de tratamentos de forma reiterada. Esta isenção do pagamento aplica-se a todos os doentes – mesmo que não tenham recursos financeiros limitados.

O esclarecimento do ministro da Saúde surge após algumas notícias que davam conta de um aumento de faltas de doentes a tratamentos oncológicos. A razão dessa falta às consultas era incapacidade de pagar o transporte aos hospitais ou centros de tratamento, como o IPO. Paulo Macedo garante que qualquer doente oncológico tem isenção e transporte gratuito.

Por outro lado, o ministro da Saúde garantiu, na mesma comissão, que o Ministério tem conhecimento de dificuldades nos hospitais, relacionados com falta de equipamentos. As dívidas aos fornecedores estão a pôr em causa o bom funcionamento das unidades de Saúde, mas Paulo Macedo não prestou esclarecimentos.

O ministro realçou a redução da dívida do Serviço Nacional de Saúde, graças a diversas medidas de contenção. O SNS tinha um défice de 450 milhões de euros, valor que desceu para 275 milhões, ao abrigo do plano de redução de despesa.

A dívida total do SNS atingia os 3 mil milhões de euros, no ano passado, altura em que Paulo Macedo revelou que o Governo assumiu o compromisso de garantir o futuro do SNS, bem como a sua sustentabilidade.

Paulo Macedo definiu uma série de medidas que foram aplicadas ainda em 2011. Desde logo o “emagrecimento da estrutura” do ministério, quer nos serviços, quer nos corpos dirigentes, para redução de custos.

Agora, anuncia a abertura de uma auditoria externa aos 10 maiores hospitais, para ter exata noção da forma como foram geridos nos últimos anos.

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