Paulo Gonçalves superou uma sétima etapa do Rali Dakar que foi plena de atribulações. O piloto português da Honda foi o segundo mais rápido na especial 336 quilómetros, mas o mais importante foi ter concluído a tirada.
O piloto de Esposende parou para ajudar o acidentado Matthias Walkner, antes de chegar ao setor final que acabou neutralizado para as motos, devido às terríveis condições climatéricas que se fizeram sentir.
Neste dia, que marcava a saída da Bolívia e a reentrada na Argenrina, Paulo Marques viveu situações muito invulgares, mas nunca perdeu a calma, tendo presente o seu objetivo de atingir Salta.
“No começo da especial parei para ajudar o Matthias Walkner, que deu uma grande queda, e fiquei com ele até o Pablo Quintanilla lá chegar. A primeira parte da especial tinha alguma navegação, mas depois o perfil do traçado pareceu-se mais como há dois dias, com muitas travessias de rios”, contou ‘Speedy’ no final da tirada.
“Na segunda especial, depois do setor neutralizado, choviam gatos e cães. Foi assustador, quase nevou. O tempo foi melhorando um pouco para o fim. Estou muito contente como acabou por correr a etapa e mesmo a semana”, assinalou Paulo Gonçalves.
“Quero repetir este tipo de desempenho na segunda semana. Ficaria certamente muito satisfeito, mas acho que as especiais vão ser muito diferentes. Vamos ver”, concluiu o piloto da Honda.