Paulo Gonçalves procurou “guiar com segurança mas com uma boa sensação” com a Hero
Paulo Gonçalves continua a ser o melhor representante nacional da competição de motos do 42º Rali Dakar. Posição que reforçou na segunda etapa da prova, disputada hoje entre Al Wajh e Neom.
Nesta que foi a primeira parte de uma etapa ‘super-maratona’ o piloto de Esposende foi 12º e ocupa a 14ª posição da classificação geral das duas rodas, sendo que adotou um andamento firme mas seguro, tendo em atenção da falta de assistência que todos os concorrentes elite vão ter.
Terreno pedregoso e muito pó marcaram a jornada, com ‘Speedy’ a levar a moto com o # 8 até ao final da tirada sem problemas de espécie alguma. Importante quando após o final da etapa se tem apenas 10 minutos para realizar qualquer reparação antes de colocar a Hero em parque fechado.
“Concluímos a segunda etapa. Foi também uma etapa super maratona para os pilotos de elite e cheguei sem qualquer problema na moto, por isso estou em boa forma para a segunda parte da super maratona amanhã”, começou por dizer Paulo Gonçalves a propósito desta jornada.
Para o piloto português a sua condução foi defensiva por uma boa razão: “Hoje tentei guiar em segurança, mas tenho uma boa sensação com a moto, por isso estou neste momento numa boa posição. Vou tentar aumentar o meu andamento dia após dia sem cometer erros para dar à equipa um bom resultado”.
Joaquim Rodrigues Jr pôde prosseguir em prova depois da avaria na sua Hero na etapa inaugural, que terminou na 48ª posição. No entanto em termos de ‘geral’ isso não é relevante dado o seu estatuto de ‘wild card’, face aos acontecimentos da véspera.
“Tal como esperava foi mesmo um dia duro para mim. Arrancando de último rodei atrás do pó de toda a gente, e isto durante 367 quilómetros foi horrível. Estou contente por ter terminado. A equipa está a portar-se bem e isso é o que interessa”, referiu o piloto da Hero # 27 antes da etapa de amanhã – um ‘loop’ em redor de Neom com 404 quilómetros de extensão.
