Desporto

Paulo Gonçalves pôs lugar à disposição, Vieira impediu saída

O assessor jurídico do Benfica, Paulo Gonçalves, colocou o lugar à disposição, assim que foi constituído arguido no processo E-Toupeira. No entanto, Luís Filipe Vieira não aceitou a saída, numa decisão que recolheu unanimidade da direção encarnada.

A revelação foi feita pelo vice-presidente José Eduardo Moniz, em entrevista À BTV, na noite desta quarta-feira.

O assessor jurídico do Benfica, Paulo Gonçalves, “colocou o lugar à disposição”, logo depois de ser constituído arguido, na Operação E-Toupeira.

“A primeira atitude que tomou foi colocar o lugar à disposição”, revela Moniz.

“Segundo afirmou, não queria colocar o Benfica perante qualquer situação que fragilizasse o clube”, acrescentou o vice-presidente.

“É um ato nobre de alguém com a noção de que o Benfica está acima de qualquer um. Está acima dele, de mim, do presidente”, realçou ainda.

Porém, Luís Filipe Vieira não aceitou a saída e a decisão do presidente colheu unanimidade, na direção encarnada.

“Não nos queríamos antecipar à justiça e julgamos que terá todas as possibilidades de se defender. Não aceitámos”, resumiu José Eduardo Moniz.

Recorde-se que Paulo Gonçalves é arguido no caso E-Toupeira e está indiciado por um crime de corrupção ativa e quatro crimes de violação de segredo de Justiça.

Ouvido por uma juíza de instrução criminal, aguarda julgamento em liberdade, mas impedido de contactar outros arguidos.

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