Paulo Andrade cumpriu um sonho no projeto Roadgalaxy, a que aderiu em 2014, marcando a sua estreia no karting, embora só na época seguinte se tenha estreado nas competições nacionais

No final deste ano o piloto de Famalicão teve finalmente a possibilidade de alinhar numa corrida de automóveis, competindo nas 4 Horas de Braga. Algo só possível graças à estrutura liderada por João Rebelo Martins.

“Passei pelo mesmo, vivi toda a vida no meio das corridas e tudo o que consegui foi à minha custa e tudo o que aprendi, todos os erros que cometi e as vitórias alcançadas têm um porquê, e não me importo de o transmitir a quem quer ouvir, e decidi ajudá-lo”, justifica Rebelo Martins.

Com o patrocínio da CM Socks, Paulo Andrade realizou cinco jornadas do competitivo troféu Ases Pelos Ares, no KIVI Kart, em Viana do Castelo. Um troféu de kart amador, com chassis, motor e pneus iguais, sorteados antes de cada corrida, potentes, sem proteções frontais e laterais e que conta com grandes nomes do automobilismo nacional, de pilotos com muita experiência e que vemos, muitas vezes, a bordo dos carros do Desafio Único, SSS ou Clássicos.

“Foi uma escola. Posso dizer que não atingi todos os resultados desejados, mas num troféu onde há pilotos muito competitivos e com bastante experiência, não me foi possível fazer melhor. Contudo, saio de cabeça levantada e de dever cumprido”, explica o piloto famalicense.

No final do ano, aquando as 4 Horas de Braga, Paulo Andrade teve a sua estreia nos automóveis. E que estreia. A bordo do Fiat Punto da Diabolicus, tendo como companheiros de equipa Hugo Negrais, Tiago Vilela e César Machado, o piloto teve o prazer de dividir a condução com os Campeões do Desafio Único e SSS de 2015. Uma subida ao pódio na prova de estreia: não poderia ter corrido melhor.

“Penso que tive uma boa prestação ao rodar de forma constante e ao ritmo dos pilotos mais experientes. Tive uma rápida adaptação ao carro e ao traçado de Braga, mesmo com pouco tempo de treinos – problemas no motor nos treinos privados de sexta-feira – e no meu último turno rodar sem a terceira velocidade”, adianta Paulo Andrade.

Para 2016 o piloto de Famalicão quer continuar nos automóveis, integrando uma competição nacional de circuitos, com a Roadgalaxy onde obteve todo o apoio, conhecimento, visibilidade e ajuda nas provas que um piloto precisa.

Fotos: Ricardo Oliveira