Cultura

Património da Humanidade: Um fado imaterial que eleva a cultura portuguesa

amaliaNuma eleição que decorreu durante o comité Intergovernamental da UNESCO em Bali, na Indonésia, o fado foi declarado património cultural imaterial da Humanidade. A distinção da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura é uma homenagem para a cultura, para as vozes do passado e do presente, uma homenagem a Portugal.

O fado, canção portuguesa há muito reconhecida como a voz da alma, conquistou finalmente o título de “imaterial”, caraterística que sempre o marcou. O fado português não tinha dono, tocava-se não com as mãos, mas com a guitarra.

Sentia-se, mas não se sentia ao toque, porque tocava por dentro. Trespassou fronteiras e conquistou o mundo. Esta declaração de património cultural imaterial da Humanidade é uma vitória óbvia.

Em Bail, a UNESCO concedeu à canção de Amália, a deusa maior, um título mais do que justo, no reconhecimento de um património que Portugal sempre soube – e quis, com orgulho – partilhar com o mundo.

Estranha forma de vida, que não deixou que a deusa maior vivesse a conquista do fado. Mas há em vida quem transporte este passado. Há vozes do passado que fariam Amália chorar de orgulho.

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