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Este patrão proíbe horas extra e paga acima da média

É italiano e tem um império no mundo da alta costura da moda, onde fatura qualquer coisa como 450 milhões de euros anuais e cresce 10 por cento ao ano. Brunello Cucinelli paga mais do que a média, proíbe as horas extras na sua empresa e procura o bem-estar dos seus funcionários.

“É uma questão de respeito. Eu quero dar aos funcionários uma nova consciência”, diz Brunello Cucinelli, um patrão que exige que o dia de trabalho de todos os seus funcionários termine às 17:30, se horas extra, pagando salários 20 por cento acima do que a média salarial do setor em que está inserido.

“Valorizo o que Aristóteles considerava a parte mais elevada da filosofia. Dignidade e moral. Um lucro que não danifique o território, que não prejudique a humanidade, que permita pensar ao longo prazo. Esta é uma empresa que deve ter uma visão secular”.

Formado em topografia, nos anos 70, Cucinelli construiu um ‘império’ depois da contratação de dois funcionários para vender ‘pullovers’ feitos em lã de caxemira.

Brunello Cucinelli tenta reunir a alta costura de moda com uma paixão pela arte e filosofia, sem esquecer as pessoas.

Aliás, é por elas e para elas que distribui um terço do lucro anual pelos funcionários, por uma Fundação que se esforça para a restauração do património arquitetónico italiano, ficando com outra parte.

Com 122 lojas em todo o mundo e mais de mil empregados, Cucinelli tenta mostrar no mundo da moda uma outra estratégia económica.

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