‘Patrão’ do MotoGP espera cortes salariais para os pilotos
Carmelo Ezpeleta, o promotor do MotoGP, espera que os pilotos da disciplina ‘rainha’ do motociclismo mundial tenham cortes salariais devido à pandemia de coronavirus.
O responsável máximo pela Dorna montou um pacote de ajuda às equipas de 9 milhões de euros para os próximos meses, mas reitera que os têm de ‘apertar o cinto’ face à crise económica gerada pela situação sanitária mundial.
Até agora cinco dos 22 pilotos de MotoGP têm contrato para lá de 2020 – Marc Marquez, Maverick Viñales, Fabio Quatararo, Alex Rins e Tito Rabat – mas Ezpeleta considera que todos têm de renegociar o que vão receber, “mesmo os que ainda não renovaram contrato”.
À estação de rádio espanhola Onda Cero, Ezpeleta referiu: “Os pilotos têm um contrato, mas os acordos são sempre assinados numa situação normal. Em caso de força maior é diference, e penso que não será um problema. Toda a gente percebe quando se recebe legitimamente pelo trabalho que se faz, mas é uma outra coisa quando se fica em casa numa situação que ninguém quer”.
“O que contemplamos na Dorna foi uma série de medidas, com as equipas a terem de chegar a um acordo com os seus empregados para lhe pagarem menos por um trabalho que eles não estão a fazer. Todos, por mútuo acordo, reduziremos os nossos salários até ao campeonato voltar ao normal como planeado”, acrescentou o promotor do MotoGP.