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Passos não dá “imagem precipitada” e não se compromete com subsídios

passos_coelho8A reposição dos subsídios de férias foi tema em destaque na entrevista de Passos Coelho à RTP, a partir de Maputo. O primeiro-ministro não quer que o Governo transmita uma “imagem precipitada”, estabelecendo compromissos sem conhecer a realidade do país, dado que os subsídios terão de ser inscritos no Orçamento de Estado do ano anterior.

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, explicou a decisão do Governo em não determinar já os moldes de reposição dos subsídios de férias e de Natal a funcionários públicos e pensionistas, que estão suspensos até 2015.

Em entrevista à RTP, Passos Coelho não quer transmitir uma “imagem precipitada” aos parceiros internacionais, nem tem condições para assegurar já o modo como o Governo poderá repor esses subsídios.

Para o primeiro-ministro, seria um erro do Governo “dizer, em março deste ano, que iria repor subsídios, sem a certeza de que o poderia ter sucesso” na consolidação orçamental. “Portugal daria aos seus parceiros uma imagem precipitada”, sustenta.

“Prefiro falar com segurança e dizer que, se atingirmos os objetivos em 2013, com pleno sucesso, então, já em 2014, saberemos em que condições poderemos pagar os subsídios de 2015”, explicou o primeiro-ministro.

Passos Coelho salientou ainda que as “decisões incluídas no Orçamento de Estado do ano seguinte, segundo as regras seguidas na Europa, começam a ser preparadas em março do ano anterior”.

Nesse sentido, só em 2013, quando o Governo preparar o Orçamento de 2014, poderá verificar em que moldes procederá ao pagamento dos subsídios. “Nesta altura, é prematuro dizer mais do que isto”, disse o primeiro-ministro.

“Temos de mostrar à comunidade internacional que está Portugal está a fazer tudo o necessário para poder cumprir as suas metas. E em setembro de 2013, necessitamos de uma preparação bem sucedida para regressar aos mercados”, sublinhou ainda Passos Coelho, à RTP.

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