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Passos encerra debates quinzenais antecipando “riscos” e “grandes dificuldades” para 2013

O primeiro-ministro despediu-se dos debates quinzenais com alertas para “um ano de grande dificuldades”, um 2013 com “riscos assinaláveis” e sem o “milagre de crescimento” prometido pelo PS, pois “a tendência de recuperação” está prevista apenas para 2014.

Os alertas deixados ontem por Passos Coelho, no jantar da bancada parlamentar do PSD, foram hoje repetidos em Assembleia da República, no último debate quinzenal deste ano. À entrada para “um ano de grandes dificuldades”, o primeiro-ministro insistiu que, apesar dos “riscos assinaláveis” quer no plano interno, quer a nível europeu, “estamos cada vez mais próximos de vencer esta crise”.

Uma crise que não ficará resolvida em 2013. “A perspetiva de crescimento em 2014 existe e a verdade é que a tendência de recuperação é essa”, acrescentou Passos Coelho, criticando o PS por insistir num “milagre de crescimento” que não adotou nos tempos de José Sócrates: “qual é o milagre de crescimento do PS se, quando o partido esteve no Governo, não conseguiu fazê-lo e tivemos que pedir ajuda?”

O primeiro-ministro respondeu ainda aos que o criticam por “afundar as contas públicas” quando “quem criou uma cratera foi o PS” e ainda acusou João Semedo de não ser sério e de recorrer à calúnia, depois do deputado do Bloco de Esquerda ter dito que o Governo “despenhou-se com estrondo” no processo de privatização da TAP e questionado qual o envolvimento do ministro Miguel Relvas “neste processo e nos restantes processos de privatizações do Governo, com exceção da RTP, claro”.

A intervenção do chefe de Governo foi preparado pelo líder da bancada parlamentar do PSD. Num debate quinzenal dedicado aos “assuntos económicos, sociais e políticos”, Luís Montenegro acusou o PS de se colar “aos argumentos, práticas e ações quer do Partido Comunista, quer do Bloco de Esquerda” e de defender uma reforma do Estado sem “cortar na despesa”.

Quanto à privatização da TAP, o líder da bancada social-democrata defendeu o Governo por ter abortado um negócio em que “não estava devidamente salvaguardo o interesse nacional”.

Redação

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