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Passos diz que protestos em Braga resultam de perseguição dos sindicatos

passos-coelho5Passos Coelho, primeiro-ministro, acusa manifestantes de Braga de pertencerem a organizações que promovem protestos “nos locais para onde membros do Governo se deslocam”. Passos diz-se pronto para “falar com os portugueses” e garante que não foge à realidade do país.

O primeiro-ministro participava, em Braga, numa cerimónia de apresentação de uma parceria entre a Universidade do Minho e a Bosch Car Multimedia Portugal. Nas imediações, um grupo de manifestantes pretendiam protestar contra Pedro Passos Coelho.

Certo é que Passos ‘fintou’ a manifestação. Confrontado com esse episódio, o próprio garante que não escapa ao diálogo com a população insatisfeita. Apenas não reage a “manifestações levadas a cabo por organizações que promovem esses protestos no locais para onde membros do Governo se deslocam”.

Passos Coelho diz que essas pessoas estão bem identificadas e acusa sindicatos de estarem por detrás destas manifestações. “O Governo tem respondido com coragem aos problemas, por mais profundos e completos que se apresentem. E esta a abordagem do Governo continuará, quer estejamos a negociar com os nossos parceiros europeus, quer quando avançamos com as reformas estruturais”, sublinhou Pedro Passos Coelho.

Ainda em Braga, Passos Coelho prometeu um “diálogo permanente com o povo”, de modo “construtivo”, com frontalidade e transparência, até porque os “sacrifícios que os portugueses estão a fazer redobram essa exigência”.

“Devemos apresentar soluções sólidas, mas sem atalhos. Devemos apontar um horizonte realista de esperança”, sublinhou o primeiro-ministro.

Num discurso crítico para a oposição, o primeiro-ministro diz que não vai “ceder perante a primeira dificuldade” e que “sabia da probabilidade de enfrentar reveses”. E por isso não altera nenhum dos pontos essenciais da sua política, sobretudo no que diz respeito ao tempo do plano de ajustamento financeiro.

“Em tempos de crise, há a tendência de apresentar “pseudo-soluções, mesmo que mostrem incapacidade de resolver problemas”, afirmou Passos Coelho, que considera que as críticas ao Governo e as propostas para solução dos problemas de Portugal são “declamações vazias de conteúdo”. Portugal tem de estar preparado para “resistir às terríveis simplificações, para que fortaleça a Democracia”.

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