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Passos diz que Portugal deixou de estar “à beira do abismo” e lançou “bases para crescer”

Pedro Passos Coelho, primeiro-ministro, assumiu ontem que Portugal “deixou de estar à beira do abismo”, está fora do risco de insolvência e já tem semeadas as “bases para o crescimento”. Passos, que discursava numa conferência da Portugal Telecom, revelou-se, no entanto, “muito preocupado” com o desemprego.

O primeiro-ministro voltou a traçar um cenário positivo relativamente à realidade portuguesa, no que diz respeito às bases da economia aguentar as pressões da dívida. Durante uma conferência que decorreu no Pátio da Galé, em Lisboa, organizada pela Portugal Telecom, Passos Coelho defendeu que “As bases do crescimento” estão presentes na economia portuguesa e o país deixou de enfrentar o risco da insolvência.

No seu discurso, feito em inglês, perante uma plateia de empresários, Passos Coelho destacou os resultados positivos da política do Governo, no que diz respeito à sustentabilidade financeira do país. No entanto, o primeiro-ministro reconheceu que “há um longo caminho a percorrer”.

Desde logo, no sentido de se estabelecer um consenso social e político, no que parece ser uma alusão à chamada do Partido Socialista para a “refundação” do memorando. “O Governo tem de trabalhar todos os dias para construir esse consenso”, disse Pedro Passos Coelho.

Uma vez que a maioria se encontra sintonizada, estas palavras do primeiro-ministro teriam como destinatário António José Seguro, numa altura em que surgem ecos da necessidade de revisões constitucionais, que necessitam do apoio de dois terços dos deputados e, desse ponto de vista, do PS.

O primeiro-ministro parece pouco preocupado com os desequilíbrios macroeconómicos, uma vez que “foi invertido o caminho” que conduziu a esses problemas. Por outro lado, Passos Coelho destacou o desempenho da indústria portuguesa, que conseguiu ultrapassar barreiras num momento económico adverso, o que permitiu a Portugal aumentar as exportações.

A Portugal Telecom representa, para o primeiro-ministro, um bom exemplo a seguir, já que preferiu procurar novos mercados, de modo ambicioso, em vez de ficar confortável no sucesso interno.

Mas Pedro Passos Coelho tem noção de que uma economia que não cresce não gera emprego. Pelo contrário. E por isso o primeiro-ministro revela-se muito preocupado com o crescimento do desemprego.

“O país está no caminho certo, no caminho da recuperação da credibilidade, das reformas e da mudança, rumo ao crescimento”, vaticina Passos Coelho.

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