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Passos diz que “há uma diferença entre opinião pública e a opinião publicada”

Pedro Passos Coelho, primeiro-ministro, criticou a tentativa de se criar uma ideia de que há uma conflitualidade em Portugal, em resultado das políticas do Governo. “Há uma diferença muito grande entre opinião pública e a opinião publicada”, salienta Passos.

O chefe de Governo, que participava num jantar com o grupo parlamentar do PSD, considera que existe uma tentativa de criar na sociedade portuguesa um ambiente de conflitualidade, “com muita demagogia”, por parte de pessoas que, segundo Pedro Passos Coelho, “colocam tudo em causa”.

Passos Coelho assinala que o desempenho do executivo tem o apoio dos portugueses, ao contrário do que se pretende transmitir nos órgãos de comunicação social, que dão conta de uma “conflitualidade na sociedade portuguesa” que, segundo Passos Coelho, não existe.

“Os portugueses que vêem essas imagens nas televisões e que leem essas opiniões nos jornais, ao fim do dia, devem pensar: aonde é que está essa conflitualidade que é promovida? Onde está esse exacerbamento do país?”, questionou.

Passos Coelho dá a resposta: “Eles não veem nada disto, porque encontramos uma diferença muito grande entre opinião pública e a opinião publicada”.

O primeiro-ministro lembra que “Portugal só tem um caminho a percorrer” e é esse caminho que o Governo está a seguir. “Estamos a seguir o único caminho que temos”, disse Passos. E por isso fica surpreendido com a estratégia política de pessoas que “põem tudo em causa”.

Segundo Passos Coelho, o objetivo será “marcar pontos” na opinião pública, ou “granjear simpatia, sublinhando o nível de desemprego, o número de falências, as dificuldades no financiamento à economia, as dificuldades que as famílias enfrentam”.

No entanto, realça o primeiro-ministro, Portugal não tem alternativa. E os partidos da oposição também estão “sem alternativa”. O caminho do Governo “é o único possível”.

“Se pretendemos ultrapassar esta situação difícil, só há uma forma de o fazer: cumprir as nossas obrigações”, realçou Passos Coelho, num discurso durante este jantar entre sociais-democratas, que decorreu na Assembleia da República.

As críticas à oposição não trouxeram nada de novo. Passos considera que os partidos de esquerda não têm uma “visão sobre o futuro”, que possa promover um “caminho alternativo para Portugal”. E num recado à esquerda do PS, Passos Coelho lamenta a “demagogia” de quem coloca um discurso irrealista no centro da sua ação política.

“Portugueses “compreende” decisões do Governo

Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD que também participou no jantar, salientou que os portugueses “compreendem as políticas e decisões do Governo”, ao contrário do que pretendem fazer crer as manifestações nas ruas.

“Por mais que possam ser instrumentalizadas determinadas realizações ou eventos – com 20 ou 30 pessoas muito barulhentas que esperam o Governo ou o primeiro-ministro – nós esquecemo-nos que estão 300, 400 ou 500 para interagir com os nossos governantes”, sublinhou Montenegro.

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