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Passos Coelho, um primeiro-ministro que promete esperança e pede coragem

 

No discurso da vitória, Passos Coelho falou para o país e para o exterior. Garantiu “empenho” para respeitar os compromissos com a troika. Definiu a recuperação económica e o apoio social como prioridades. Pediu coragem aos portugueses e manifestou esperança. “Sei que valerá a pena”, disse o próximo primeiro-ministro.

Pedro Passos Coelho traçou as linhas principais da sua atuação como primeiro-ministro, no discurso da vitória. Falou do futuro, de esperança e confiança. De coragem e compromisso. De paciência e trabalho.

“O País manifestou uma vontade de mudança, que não é uma vontade de ajustar contas e de olhar para trás, mas de abrir uma janela de esperança para o futuro. Assim, tentarei, tão rápido quanto possível, garantir aos portugueses um governo de maioria, liderado pelo PSD, que dê estabilidade ao País durante os próximos quatro anos”, afirmou.

Passos Coelho definiu desde logo a intenção de formar um governo maioritário, que permita a necessária estabilidade para os próximos quatro anos, até porque “Portugal não quer ser um fardo para o futuro que onere países que nos ajudaram”. Passos Coelho falava para o País e para o exterior.

“Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para honrar o compromisso entre o Estado Português, a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional, tendo em vista retirar Portugal da situação em que está e para que seja recuperada a confiança”, disse.

Traçados os seus planos, voltou a dedicar o seu discurso para os portugueses, pedindo-lhes “coragem”, condição essencial para “vencer as dificuldades”. Por outro lado, sustenta, “também será necessária paciência, porque os resultados não aparecerão em dois dias”. No entanto, “há o compromisso do trabalho absoluto e da transparência”.

Com “os mais desprotegidos e os desempregados” no centro das suas preocupações, antev~e dificuldades, mas vê uma luz ao fundo do túnel: “Será difícil, mas valerá a pena. Sei que valerá a pena”.

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