Economia

Passos Coelho quer que os portugueses entendam as “melhorias contínuas ao nível do financiamento”

passos coelhoO primeiro-ministro afirma que “a economia estará menos necessitada de financiamento do exterior do que tem sido prática corrente desde há muitos anos”. Falta agora que os portugueses entendam a importância dessas “melhorias contínuas”, argumenta Passos Coelho.

A capacidade de Portugal se financiar não está bem, mas já se recomenda. Assim pensa o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, que hoje foi ao Parlamento garantir que “a economia estará menos necessitada de financiamento do exterior do que tem sido prática corrente desde há muitos anos”.

No debate quinzenal, o chefe do executivo recorreu aos números, começando por salientar que “os rácios de solvabilidade da banca estão bem, comparáveis com a banca de outros países, que oferecem rácios robustos”. “A banca tem sido capaz, lentamente, de vir a aumentar quer em termos homólogos quer em cadeia, o volume de financiamento, canalizado para as famílias e empresas”, afiançou Passos Coelho, sublinhando que os rácios “nos oito maiores bancos são superiores a 11,5 por cento”.

“No seu conjunto, a economia estará menos necessitada de financiamento do exterior do que tem sido prática corrente desde há muitos anos”, assegurou o primeiro-ministro, sublinhando que “a capacidade líquida de financiamento face ao exterior” continua a diminuir este ano, depois da queda registada no ano passado. “Não se trata, portanto, de um resultado ocasional. Do ponto de vista de conta corrente e de capital há um excedente”, complementou.

São números e sinais que permitem um ligeiro capital de esperança na saída da crise, continuou Passos Coelho, lembrando algumas medidas do Governo, como a carta de missão enviada à Caixa Geral de Depósitos e a melhoria nas condições de financiamento para as linhas PME Crescimento.

O próximo passo, alegou, é assegurar que os portugueses se apercebam da importância deste trabalho: “se é indispensável manter o rumo para ganhar confiança, é também necessário que os portugueses se possam aperceber destas melhorias contínuas ao nível do financiamento, que serão o prenúncio de que conseguiremos vencer esta crise”.

O primeiro-ministro considerou “essencial que se criem condições mínimas de financiamento à economia”, pois sem financiamenteo “o crescimento e criação de emprego não é possível”, mas ainda há mais para fazer: as reformas estruturais, concluiu.

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