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Passos Coelho quer Governo “seco, disciplinador e frugal”

Líder do PSD propõe um executivo mais curto, com “um máximo de 10 ministros”, que seja “disciplinador e frugal” e seja um exemplo de “reconfiguração do Estado”. Passos Coelho considera que o pedido de resgate de Portugal não trará mais dificuldades. Será a solução e não o problema. 

Passos Coelho quer que o próximo executivo, que resultará das eleições de 5 de junho, dê o exemplo do combate ao despesismo e, nesse sentido, propõe uma equipa formada por “10 ministros, no máximo”.

Esta opção está inserida num plano que tem como finalidade “reduzir a dimensão do Estado, que é gigantesca”, para acabar com despesas evitáveis. Nesse sentido, Passos Coelho quer “uma reconfiguração”, para que o Estado continue a desempenhar “serviço público através de parcerias”.

Aliás, segundo o líder social-democrata, há uma confusão, atualmente, entre “serviço público e serviço estatal”, o que impede reformas que o próprio quer implementar, se for eleito primeiro-ministro, nas eleições legislativas antecipadas.

“São necessárias parcerias, que permitem prestar serviço público sem que a escola, por exemplo, seja do Estado. Poderemos ter comunicação social pública sem ser estatal”, resumiu Passos Coelho, que participava numa conferência, em Lisboa, na Universidade Lusófona.

O candidato social-democrata comentou a ajuda financeira que Portugal acaba de pedir e a justificação de José Sócrates. O primeiro-ministro demissionário afirmou que recairá mais austeridade sobre os ombros dos portugueses, e que o País não fica a ganhar com este pedido de resgate.

Passos Coelho reage: “Ninguém que é ajudado fica numa situação pior. Querem criar a ideia de que vem aí muita dificuldade. O que aí vem não é fácil, mas não será certamente pior”, defendeu.

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