O presidente do PSD não perdoou ao PS o chumbo dos projetos de supervisão financeira e, num discurso que supostamente seria para a campanha autárquica em Braga, acusou o Governo de “querer mandar na supervisão”. “Quer armar-se em supervisor”, insistiu Passos Coelho.
Em Braga, onde compareceu para apoiar Ricardo Rio, o autarca que encabeça a lista do PSD para as autárquicas de 1 de outubro, Passos Coelho deixou de lado as questões municipais para falar sobre a supervisão financeira, sempre de dedo apontado à equipa de António Costa.
“O Governo quer meter-se na supervisão financeira. Quer mandar na supervisão financeira. Quer armar-se em supervisor”, acusou Passos Coelho.
Diz de um lado que quer aumentar a independência dos reguladores, dos supervisores, até os quer nomeados pelo Presidente da República depois de uma auscultação no Parlamento, mas depois quer ser o Governo a fazer a supervisão. A mandar nos supervisores”, insistiu o presidente do PSD.
“Fica já dito aqui, portanto, que não há nenhuma dúvida sobre o que o Governo quer nesta matéria”, concluiu Passos Coelho: “E o que o Governo quer nesta matéria nunca será suscetível de ter a nossa posição favorável”.
Sobre Ricardo Rio, o candidato autárquico que foi apoiar, desejou mais um mandato na Câmara para “continuar a catapultar Braga para um nível de investimento e desenvolvimento muito maior do que a herança que recebeu em 2013 deixava adivinhar”.
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