É um “imperativo” reformar as “estruturas do Estado” que “visivelmente funcionam mal”, insistiu hoje Passos Coelho, em Aveiro. A “coesão social” depende do país ter “uma despesa sustentável”, mas para a reforma do Estado é preciso “um consenso assente na procura do interesse geral”.
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, insistiu hoje na necessidade da reforma do Estado, que defendeu em Aveiro como “um imperativo de coesão social”. Numa conferência sobre a responsabilidade social das empresas, o governante salientou que o Estado social tem de dar o exemplo, o que não acontece quando, como mostra a taxa de pobreza, “é menos eficaz do que o Estado social dos parceiros europeus”.
Sublinhando que o Estado social nacional “não faz aquilo que deve fazer tão bem como deveria”, Passos Coelho salientou que só com “uma despensa sustentável” é que a missão social poderá ser cumprida. “Nós não partilhamos da cega adoração do Estado. Não achamos que tudo pode mudar menos as estruturas do Estado, mesmo quando visivelmente funcionam mal”, criticou.