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Passos Coelho assegura que Governo está firme e não vai desmoronar-se

passos coelho9No dia em que o CDS deu o ‘sim’ a Pedro Passos Coelho, o primeiro-ministro revelou, em Bucareste, que o Governo não vai cair, nem há qualquer crise política no horizonte. O Orçamento de Estado será aprovado e a coligação entre PSD e CDS vai sobreviver às divergências.

O primeiro-ministro viu estancar a crise, com a revelação do CDS, que vai aprovar a proposta de Orçamento de Estado, ainda que não concorde com alguns pontos. Pedro Passos Coelho registou com agrado esta decisão de Paulo Portas. E em Bucareste, onde Pedro Passos Coelho participa numa reunião do Partido Popular Europeu, revelou que “o Governo não está para cair”.

Nem o Governo está para cair, nem o Governo diz que não pode alterar uma vírgula ao Orçamento”, disse Passos Coelho, que fez votos para que “esta discussão deixe de ocupar tanto tempo da política interna” de Portugal.

Apesar de se manifestar aberto a mudanças no Orçamento, como propõe o CDS-PP, o primeiro-ministro lembra que as metas inscritas no memorando com a troika deixam pouca margem de manobra para um atenuar da austeridade.

Este aumento de impostos previsto no Orçamento é “indispensável” para que Portugal possa “continuar a cumprir os objetivos que constam do memorando”. Passos entende que a proposta do Governo permitirá ao País “continuar com um desempenho positivo e favorável”, no que diz respeito ao processo de ajustamento das constas públicas.

A abertura de Vítor Gaspar para modificar o documento está presa a uma “margem de manobra do Governo português muito estreita”, uma vez que, explica Passos Coelho, “as negociações com os credores [de Portugal] não são fáceis”.

Pedro Passos Coelho realça que o Governo rema no mesmo sentido e vê, a partir de Bucareste, uma coligação bem mais forte do que aquela que tremia, antes do chefe de executivo partir para a Roménia.

Passos abordou ainda uma hipotética remodelação do Governo, mas foi vago. “As remodelações fazem-se quando o primeiro-ministro entende”, diz, no que se entende como uma crítica às pressões para que essas mudanças sejam feitas.

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