O 17.º Portugal de Lés-a-Lés foi um autêntico pela história, vincando uma tendência deste evento, considerado o mais importante na vertente de mototurismo realizado no nosso país.
Aldeias de casas brasonadas, museus como o do Queijo, encostas do Douro Vinhateiro, intermináveis planícies alentejanas mostraram como o novo país é diverso, uma maratona que também evolveu o ‘staff’ do Moto Clube do Porto e foi produzida pela Federação de Mototurismo de Portugal.
Quase 1000 quilómetros por estradas nacionais, municipais e uns quantos caminhos de terra batida, porque as maiores belezas estão normalmente longe de vias como as autoestradas, Itinerários Principais ou Complementares.
Da Terra de Magalhães que já é Património Mundial da Unesco, bem perto da casa onde nasceu o navegador de nome Fernão, partiu a aventura para pequeno prólogo pelas concelhias estradas sabrosenses
Entrada de enorme carga histórica sublinhada pela visita ao novíssimo Espaço Fernão de Magalhães, com interatividade evocativa da viagem de circum-navegação, e ao Núcleo Museológico de Garganta e, sobretudo, ao Espaço Miguel Torga, perfeitamente enquadrado na marcante simplicidade da região.
Em Tabuaço onde a colorida caravana pôde apreciar a monumentalidade românica em pontes e templos, descendo depois rumo a Armamar, a Capital da Maçã de Montanha, com destino a Moimenta da Beira, não sem antes encontrar os Moto Galos de Barcelos que controlavam a ponte sobre o rio Tedo.
Para outro dia ficam mais histórias deste 17.º Portugal de Lés-a-Lés, ainda mais ‘rico’ em história que em edições anteriores