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Participação nas eleições em Portugal foi a sexta pior da UE

A participação nas eleições europeias de domingo em Portugal ficou pelos 31,01 por cento, sendo a sexta pior taxa da União Europeia (UE) e bastante abaixo da média comunitária, que foi de 50,82 por cento, a maior em 20 anos.

Segundo dados provisórios relativos à participação por país divulgados hoje de manhã pelo Parlamento Europeu, a pior taxa dos 28 Estados-membros registou-se na Eslováquia (22,74 por cento), seguindo-se a Eslovénia (28,29 por cento) e a República Checa (28,72 por cento).

Por seu lado, apenas 29,65 por cento dos croatas participaram nas eleições europeias, enquanto 30,83 por cento dos búlgaros o fizeram.

Em Portugal, a participação foi de 31,01 por cento, de acordo com os mesmos dados.

Estas taxas ficam aquém da média da UE, que foi de 50,82 por cento, nas eleições europeias que arrancaram na quinta-feira e terminaram no domingo para eleger 751 eurodeputados.

A taxa de participação nas eleições europeias deste ano ultrapassa, então, a barreira simbólica dos 50 por cento e é cerca de oito pontos percentuais superior à registada há cinco anos, de 42,6 por cento.

Portugal contrariou esta tendência, com os resultados mais recentes da Direção-Geral da Administração Interna a apontarem para uma abstenção de 68,6 por cento, a mais alta de sempre, apesar de o número de votantes em comparação com as eleições de 2014 ter sido superior em cerca de 30 mil.

Ainda a nível da UE, os três países com maior participação registada foram a Bélgica (88,47 por cento), o Luxemburgo (84,10 por cento) e Malta (72 por cento), segundo os dados divulgados esta manhã pelo Parlamento Europeu.

O voto é obrigatório na Bélgica e no Luxemburgo, entre outros Estados-membros.

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