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Parlamento Europeu aperta o cerco à indústria do tabaco, na defesa da saúde

fumar mata 1tabaco 510Novas regras apertam o cerco à indústria do tabaco. As medidas, aprovadas pelo Parlamento Europeu, em Estrasburgo, preveem maior controlo aos ingredientes que compõem os cigarros, maiores advertências aos malefícios do tabaco e colocam os cigarros eletrónicos fora da esfera de medicamentos.

O Parlamento Europeu aprovou, nesta terça-feira, em Estrasburgo, uma série de medidas que surgem com o objetivo de combater o tabagismo, através de maior rigor na informação aos consumidores.

As medidas constam de uma proposta da Comissão Europeia e terão agora de ser adotadas pelos estados-membros, prevendo-se que o processo se conclua durante o próximo ano.

Cerca de 65 por cento dos eurodeputados aprovaram uma revisão das diretivas que a indústria do tabaco tem de cumprir. E as regras são agora mais apertadas. Por exemplo, os cigarros eletrónicos não podem ser equiparados a medicamentos e têm de ser integrados na categoria de produto de tabaco.

Os cigarros slim, de mentol e os maços com 10 cigarros passam a estar proibidos. Os ingredientes que compõem o cigarro passam a estar sob normas mais rigorosas, com diversas substâncias a serem proibidas. Também foi aprovada uma lei que prevê maços de tabaco menos atrativos.

Em termos de imagem, os maços de tabaco devem ter pelo menos uma área de 65 por cento com advertências sobre os malefícios para a saúde – Bruxelas propunha 75 por cento.

A versão final da nova lei será redigida em parceria composta pela Comissão Europeia, pelo Conselho de Ministros da União Europeia e pelo Parlamento Europeu. Prevê-se que as novas regras entrem em vigor dentro de um ano.

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